segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Espírito de sem noção!

Ai, ai... como eu queria poder lembrar das coisas que eu fazia quando neném e que meu pai faz questão de contar pro todo mundo só pra me matar de vergonha! Mas, uma coisa é certa, descobri que meu dote para ser sem noção vem desde que eu era pequenina (tá, eu sei! eu ainda sou pequenina! rs).  
Segundo meu pai, reza a lenda (dramático isso, né?) que quando eu tinha por volta dos meus 3 anos, ele estava em casa assistindo teve quando ouve um barulho: "slef slef slef"(acho que já deu pra perceber que não sou muito boa com onomatopéias =P). Pensando não ser nada, ele voltou a concentrar-se na programação da tv quando, novamente, ouve aquele "slef slef slef". Percebendo que a pequena cria dele havia desaparecido dentro de casa, conta que foi atrás de mim para ver onde eu me encontrava e, também, para descobrir que diacho de barulho era aquele. Diz ele que, quando chegou perto do corredor o barulho estava mais alto, então, ao aproximar-se do banheiro ele conta que, naquele momento, matou dois coelhos com uma cajadada só! Estava lá, a sua pequena criança, a beber água da privada! Fiquei morrendo de vergonha quando meu pai contou isso pro meu namorado, a cara que ele fez na hora me deixou com vergonha alheia de mim mesma rsrs
Em outra passagem épica, meu pai conta que na fazenda de meus avós apareceu um cachorro do mato e, como dizem que ele era bravo e ninguém ousava chegar perto dele por conta disso, resolveram deixar ele por lá (para espantar a clientela que não era bem vinda rs) e batizaram-no com o nome de Sultão. Um belo dia, a família estava reunida na fazenda quando "alguém viu a kamilla?". Me procuraram dentro da casa e nada e, ao sair para fora pra ver se me achavam, meu pai conta que minha avó em desespero disse "meu Deus!". Quando olharam, estava lá, a pequena criança, ao lado do portão a brincar com o Sultão, aquele que ninguém chegava perto! Dizem que o pequeno cãozinho que era quase maior que eu estava deitado ao lado do portão e eu, na santa inocência divina, a brincar de puxar sua orelha! E quanto mais eu puxava, mais o cãozinho rosnava. Meu pai pensou na hora em ir me tirar de lá, mas não deixaram ele ir com medo de que, quando ele aproximasse, o cachorro viesse a me morde. Então usaram a velha tática de guerra pra atrair crianças, começaram a me chamar mostrando brinquedos, então eu larguei a orelha do cachorro e fui!
Ah, outra coisa que eu queria muito poder ver eram as caretas que eu fazia quando meu pai vivia fazendo aquelas coisinhas básicas de me dar limão ou jiló pra comer! Mas acho que fazia um bom tempo que não ria tanto de saber das coisas que eu aprontava. E olha que eu aprontava heim! Só sei que sou muito feliz por saber que eu pude ser criança e ainda sou ^^!

- K2L
Imagem: Google

Um comentário:

  1. E sabe qual é o bem disso tudo? e que decobre que não é so você que fez dessas rsrsrsrsr me diverti a valer com seu textos e me lembrei das minhas historias assim...é quano mais velha eu vou ficando, mas e mais aprecio essas historias, essa inocencia maluca, essa liberdade de viver que só a infancia tem...

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